A
poluição luminosa é um dos atuais desafios enfrentados pelos astrônomos contemporâneos, tanto profissionais quanto amadores. A intensa iluminação noturna dificulta, torna reduzida a visualização do céu nos centros urbanos, devido à má
implementação de iluminação pública.
Figura
1: Disposição da iluminação que poluí a visualização do céu noturno.
Há um século, os
observatórios de pesquisa podiam ser instalados em quase todo lugar, até mesmo
nos subúrbios das cidades maiores, e ainda assim desfrutavam do céu escuro para
tirar informações do cosmo. Como o Observatório Nacional localizado no morro de
São Genuário, no bairro de São Cristóvão, a poucos quilômetros do centro do
Rio. Uma das grandes descobertas astronômicas – a expansão do universo – foi
realizada no Mount Wilson Observatory, que fica a menos de 40 km do centro de
Los Angeles. Lá Edwin Hubble determinou as distâncias de numerosas galáxias,
concluindo que elas estão muito além da Via Láctea e se afastando cada vez
mais. Essas, e outras observações, estando muito perto de Hollywood da década
de 1920. Embora ainda haja muitos observatórios perto de cidades como Londres,
Paris e Rio, sua utilidade científica foi grandemente reduzida por causa da
névoa urbana (poluição luminosa).
Figura 2: Da esquerda para a direita. Observatório
Nacional do Rio de janeiro e Observatório de Paris.
Poluição luminosa é o excesso de luminosidade
noturna, e que muitas vezes é um desperdício, emitido nos centros urbanos. Pode
ser emitida de diversas formas como em out-doors, shoppings e iluminação de
edifícios, mas a principal preocupação é com a iluminação pública. Contudo, o
problema não está na iluminação ou intensidade dela, e sim na forma que ela
está emitida. Para
que a iluminação seja suficiente, a luz deve vir do topo e dirigir-se única e
exclusivamente para baixo, ou seja, para as ruas, onde as pessoas e o trânsito
circulam. Essa função se dá ao candeeiro, uma fôrma elíptica de metal, em que
se coloca a lâmpada e o vidro de proteção. Observe abaixo o modelo ideal para
iluminação viária.
Figura 3: Modelos de candeeiros de postes, para
iluminação pública.
Na figura abaixo, mostra a disposição da
iluminação ideal ao longo de uma via, para uma melhor eficácia. Desta forma, a
estrada fica bem iluminada e o céu muito menos poluído.
Figura 4: Disposição ideal da iluminação pública permitindo uma
significante redução da poluição luminosa.
Referências:
Halpern, Paul. "Os Simpsons e a Ciência: O que eles podem nos ensinar sobre Física, Robótica, Vida e Universo. p.156. Ed. Novo conceito. 2008
www.astronomoamador.net/2011/poluicao-luminosa - Portugal
http://oglobo.globo.com/ciencia/iluminacao-das-cidades-impede-visao-de-estrelas-afeta-saude-do-ser-humano-2946949
Halpern, Paul. "Os Simpsons e a Ciência: O que eles podem nos ensinar sobre Física, Robótica, Vida e Universo. p.156. Ed. Novo conceito. 2008
www.astronomoamador.net/2011/poluicao-luminosa - Portugal
http://oglobo.globo.com/ciencia/iluminacao-das-cidades-impede-visao-de-estrelas-afeta-saude-do-ser-humano-2946949
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