segunda-feira, 26 de março de 2012

Esteroides anabolizantes





A classe orgânica dos Esteroides está presente em toda espécie vegetal e animal. Como por exemplo, o colesterol (C27H46O) que compõe a membrana das estruturas celulares do corpo humano. 

Os chamados Esteroides anabolizantes são produzidos pelo organismo, e são responsáveis pelo aumento da força e massa muscular de nosso corpo. O hormônio testosterona, presente no corpo masculino, funciona como anabolizante natural. O problema surge quando se deseja obter uma força física maior. 
Os anabolizantes sintéticos, produzidos por Indústrias farmacêuticas, estão sendo vastamente utilizados entre jovens em academias para obter o tão sonhado corpo perfeito, fato também comum entre esportistas, que passam a utilizar tais medicamentos com o intuito de intensificar os músculos e vigorar a forma física. 


Conheça a fórmula estrutural de um dos anabolizantes sintéticos presentes no mercado: 



Estanozolol 
Reações adversas do uso de anabolizantes 
Os problemas podem começar com o mau funcionamento do fígado e dos rins, e se estender a casos mais graves de hipertensão, aparecimento de câncer e até mesmo morte súbita. 
As doenças hormonais são as mais comuns entre indivíduos que usam anabolizantes. Nos homens, o uso abusivo causa impotência, câncer de próstata e testículos; e nas mulheres causa alteração da libido, esterilidade, hipertrofia do clitóris, entre outras. 









terça-feira, 20 de março de 2012

Impedido?


Ciência aponta fatores que podem atrapalhar o bandeirinha na hora de marcar o impedimento.





Esta é uma reportagem feita pela Globo, a fim de demonstrar os fatores que podem atrapalhar o bandeirinha na hora de marcar o impedimento no futebol, através da ciência. E para explicar um desses fatores foi utilizado o artigo feito por Thalles Delfim, bolsista de física do PIBID e o professor de física Vitor de Jesus do IFRJ.

Veja o artigo na integra através do link abaixo:


Gostou? Deixe aqui sua opinião.

quarta-feira, 14 de março de 2012

Física nossa de cada dia: “Enxerga-se melhor no escuro”



A poluição luminosa é um dos atuais desafios enfrentados pelos astrônomos contemporâneos, tanto profissionais quanto amadores. A intensa iluminação noturna dificulta, torna reduzida a visualização do céu nos centros urbanos, devido à má implementação de iluminação pública.


Figura 1: Disposição da iluminação que poluí a visualização do céu noturno.

Há um século, os observatórios de pesquisa podiam ser instalados em quase todo lugar, até mesmo nos subúrbios das cidades maiores, e ainda assim desfrutavam do céu escuro para tirar informações do cosmo. Como o Observatório Nacional localizado no morro de São Genuário, no bairro de São Cristóvão, a poucos quilômetros do centro do Rio. Uma das grandes descobertas astronômicas – a expansão do universo – foi realizada no Mount Wilson Observatory, que fica a menos de 40 km do centro de Los Angeles. Lá Edwin Hubble determinou as distâncias de numerosas galáxias, concluindo que elas estão muito além da Via Láctea e se afastando cada vez mais. Essas, e outras observações, estando muito perto de Hollywood da década de 1920. Embora ainda haja muitos observatórios perto de cidades como Londres, Paris e Rio, sua utilidade científica foi grandemente reduzida por causa da névoa urbana (poluição luminosa).



Figura 2: Da esquerda para a direita. Observatório Nacional do Rio de janeiro e Observatório de Paris.

Poluição luminosa é o excesso de luminosidade noturna, e que muitas vezes é um desperdício, emitido nos centros urbanos. Pode ser emitida de diversas formas como em out-doors, shoppings e iluminação de edifícios, mas a principal preocupação é com a iluminação pública. Contudo, o problema não está na iluminação ou intensidade dela, e sim na forma que ela está emitida. Para que a iluminação seja suficiente, a luz deve vir do topo e dirigir-se única e exclusivamente para baixo, ou seja, para as ruas, onde as pessoas e o trânsito circulam. Essa função se dá ao candeeiro, uma fôrma elíptica de metal, em que se coloca a lâmpada e o vidro de proteção. Observe abaixo o modelo ideal para iluminação viária.


Figura 3: Modelos de candeeiros de postes, para iluminação pública.

Na figura abaixo, mostra a disposição da iluminação ideal ao longo de uma via, para uma melhor eficácia. Desta forma, a estrada fica bem iluminada e o céu muito menos poluído. 



Figura 4: Disposição ideal da iluminação pública permitindo uma significante redução da poluição luminosa.



Referências:
Halpern, Paul. "Os Simpsons e a Ciência: O que eles podem nos ensinar sobre Física, Robótica, Vida e Universo. p.156. Ed. Novo conceito. 2008
www.astronomoamador.net/2011/poluicao-luminosa - Portugal
http://oglobo.globo.com/ciencia/iluminacao-das-cidades-impede-visao-de-estrelas-afeta-saude-do-ser-humano-2946949

domingo, 11 de março de 2012

Por que as cebolas nos fazem chorar?


Qual a relação entre a química e as lágrimas que surgem quando cortamos cebolas? A química está envolvida desde o cheiro até a reação que provoca em nossos globos oculares, a cebola possui várias substâncias químicas que estimulam nosso olfato, paladar e infelizmente nossos olhos. 

Vamos começar pelo cheiro, qual composto é responsável por aquele delicioso cheirinho de cebola frita na manteiga? São os óxidos sulfúricos derivados do ácido sulfúrico (H2SO4). 

Agora para explicar sobre as lágrimas precisamos ir um pouco além. Quando realizamos o corte de uma cebola, esta libera enzimas denominadas de alinases, estas por sua vez reagem com o óxido sulfúrico já presente na estrutura da cebola. A reação dá origem ao ácido sulfínico que, por ser pouco estável, acaba se transformando em um gás volátil. 

O gás obtido na reação ao se volatilizar chega até os olhos provocando uma reação desagradável nos terminais nervosos da córnea, e para se defender estes terminais ativam as glândulas lacrimais, estas por sua vez liberam as lágrimas: a hora do choro!

Existem diversas maneiras de prevenir este aborrecimento, um deles é cortar as cebolas utilizando o ventilador. Ligue um ventilador ao seu lado e em direção transversal apontado para a cebola de modo que o gás não chegue aos seus olhos, faça o teste e conte aqui, o que aconteceu.

segunda-feira, 5 de março de 2012

Física nossa de cada dia: O vibracall




Nesta nossa primeira edição, falaremos de um assunto um tanto curioso, como se dá o funcionamento da função vibracall dos celulares? Apesar de parecer uma novidade do novo século, este invento é uma tecnologia que antecedente ao próprio telefone celular: o motor elétrico.

No interior do celular, há um dispositivo, uma espécie de motor, que ocupa uma área 75mm², e um eixo de metal em formato de meia-lua numa das pontas. Se o para aparelho estiver configurado nesta função, ao receber uma ligação ou uma mensagem, sua placa direciona energia da bateria para ativar o motorzinho, que devido ao seu formato, balança. A oscilação gerada se espalha pelo resto do aparelho, que começa a vibrar.
Esse balançar do celular se dá em razão a um princípio físico: A indução magnética. Ao passar uma corrente elétrica por um fio, gera-se um campo magnético que atrai metais magnéticos e realiza trabalho, ou seja, movimento. Isto resume o princípio do motor elétrico. O segredo está na forma do eixo, que é de meio cilindro. Por causa do seu formato de meia-lua, o eixo naturalmente deslocado do centro e oscila quando gira. Em determinada amplitude, a oscilação toma todo o aparelho, que vibra.

A primeira a usufruir desta invenção foi a Motorola Coporate, que na década de 1980 aplicou a tecnologia os “tijolões”. Ao tentar copiar a ideia, outros fabricantes tentavam fazer a bateria vibrar para simular o vibracall, porém tal conceito consumia muita energia. Atualmente, não se restringi exclusivamente aos celulares, o recurso presente também em carrinho de brinquedo, joysticks, massageadores e etc.

Fontes: